quinta-feira, 28 de maio de 2009

Zona do Pensamento em 21/05



Embora  as apresentações da Zona integrada  tenham sido adiadas por conta da chuva, a  Zona do Pensamento aconteceu de uma forma bem bacana. Lúcio K desenvolveu trabalhos com músicos da Eletrocooperativa e alunos de escolas públicas, além de outros interessados no processo. Aguardem que já já postaremos aqui a nova data da apresentação de Lúcio K, RadioMundi e Coletivo Mote.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Próxima Edição


No formato Live P.A (show baseado em computador), o Dj - produtor usa referência da música pop do mundo inteiro, mas sempre adaptando batidas e grooves brasileiros, que vão do samba - reggae, samba, maracatu, ciranda, até o funk carioca. São criadas ao vivo improvisações de sobreposições, muitas vezes resultando em verdadeira "versões" abrasileiradas, que surpreendem, em um trabalho ao mesmo tempo com um conceito definido e acessível a qualquer público.

O Coletivo Mote é organizado pelos editores de vídeo André Debeauvais e Murilo Figueiredo. Além da Blade Cenografia para peças de teatro, performances de dança e shows musicais, o coletivo produz video-cenários para o Ministereo Público–Sistema de Som e já participou de eventos promovidos pelo Pragatecno, Soonoonmoom, Greenpeace, Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), entre outros.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Zona Integrada dia 17/04




Ramiro Musotto (Arg) + Jarbas Jácome (Performances desenvolvidas em tempo real com profissionais da área de fotografia e dança) + RadioMundi + Vj KamiKaze

Zona do Pensamento dias 16 e 17/04


Workshop  monitorado por Jarbas Jácome (PE), foi muito bem recebido aqui em Salvador. Os inscritos foram profissionais das mais diversas áreas, comunicação, vídeo, dança, Circo, fotografia e teatro. Segue abaixo depoimento de Jarbas em relação ao trabalho desenvolvido.

"Quinta-feira e sexta-feira retrasada facilitei uma oficina sobre
softwares para processamento em tempo-real de som e imagem no evento
Zona Mundi em Salvador. Sexta-feira à noite usamos o ViMus nas
projeções e na primeira parte do show de Ramiro Musotto e alguns
trechos do show da Radio Mundi.

Foi uma felicidade muito grande pra mim participar desse evento.
Primeiro pelos novos amigos que fiz, tanto na oficina que facilitei
quanto na de Ramiro Musotto e durante o show. Foi um evento em que
plantamos muitas sementes.

O projeto idealizado por Vince Athayde está sendo realizado através de
um edital do governo do estado da Bahia. Os artistas recebem cachês, o
que é raro, por incrível que pareça, neste tipo de evento. A entrada
era franca, inclusive nas oficinas. Houveram alguns atrasos na oficina
principalmente por causa de problemas de trânsito e no show por causa
da chuva na passagem de som, mas não chegaram a prejudicar o evento.

Na oficina falei basicamente do ViMus e do Pure Data, tentando mostrar
o computador aos artistas como mais uma possibilidade de "linguagem".
Os participantes da oficina (cerca de vinte) eram de várias áreas:
muitos da dança, teatro, vídeo-arte, alguns músicos, estilista, alguns
designers, produtores de eventos.

Em alguns momentos creio que a oficina tenha sido um pouco "pesada"
principalmente por que esse tipo de tecnologia ainda é novidade para
todos nós. Mesmo que já se faça arte com sistemas computacionais de
tempo-real desde a década de 70, apenas na década de 90 essa área
começou a se popularizar. Por tanto a estranheza ainda é natural.
Felizmente o pessoal se motivava à medida em que mostrava os
resultados que podemos obter enfrentando, como diria o professor
Etienne Delacroix, essa "dureza" da máquina, neste caso, a dureza dos
softwares de tempo-real.

Alguns participantes tiveram idéias de instalações e a maioria
demonstrou muito interesse em estudar mais sobre o assunto. Espero
reencontrá-los em breve.

Aproveitei para participar também da oficina de Ramiro Musotto e
fiquei impressionado. Tomara que ele venha fazer essa oficina em
Recife. Um dos assuntos que mais me chamou atenção foi o estudo que
ele vem fazendo do que chama de "micro ritmo". Esse estudo começou
quando ele percebeu os pequenos atrasos e adiantos de notas que
existem na hora que os músicos executam células ritmicas do
samba-reggae, por exemplo. Esses detalhes do ritmo são difíceis de
serem escritos em partituras assim como programados em bateria
eletrônica. Me lembrou o estudo desse cientista que conheci no
Simpósio Brasileiro de Computação Musical de 2007 em São Paulo. Acho
que uma conversa entre os dois renderia muito.

Sexta à noite foi o dia de celebrar o encontro. Depois da chuva na
passagem de som me emocionei com o som da orquestra de berimbal de
Ramiro virando vetores de OpenGL projetadas nas telas em cima da
banda; com as projeções de Ramiro de vídeo de crianças dançando na
rua; e depois com a apresentação viceral da Radio Mundi, que no início
teve a imagem dos músicos capturada e projetada através das lentes do
VJ Kamikaze. Espero reencontrar todos em breve".